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  • Agronegócio é responsável por quase 1/3 do PIB do país

    Número de vagas de emprego no setor cresceu 96.4% nos últimos quatro anos em plataforma de recrutamento e seleção

    O agronegócio é um dos setores de maior crescimento no país. Ele é responsável por uma fatia substancial do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, calculada em 27,4% em 2021 – a maior desde 2004.

    Dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), apontam que o setor bateu recordes sucessivos nos anos de 2020 e 2021.

    O bom desempenho é refletido, principalmente, no mercado de trabalho.

    Para suprir a demanda, muitos profissionais estão sendo contratados para trabalhar no setor, que sofreu diversas mudanças com o avanço da tecnologia. Então a área vê um aumento na procura por profissionais que atuem em áreas como tecnologia, estratégia, marketing e comercial, além das oportunidades para cargos operacionais, como cultivo e manejo dos alimentos.

    Geração de empregos no agronegócio

    Dados do Empregos.com.br, um dos maiores portais de recrutamento do país, apontam que o número de vagas criadas no setor cresceu 96,4% nos últimos quatro anos. Em 2019, eram 2.200 vagas e, em 2022, a oferta subiu para 4.321. No momento, o site está com 425 vagas abertas no setor.

    De acordo com a empresa, os cargos com mais oportunidades, são representante comercial (7%), motorista (4%) e operador de máquinas (3%).

    Leonardo Sodré, CEO da GIROAgro, explica que a modernização do agronegócio, seja na área da gestão de negócios ou nas atividades de cultivo, é um dos pontos-chave para a mudança no perfil do colaborador.

    “Hoje, existem vagas que vão além do trabalho no interior, onde está concentrada a maior parte das companhias. Assim, isso traz oportunidades para diversas funções ligadas ao agronegócio”, conclui Sodré.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Plantio da safra brasileira de soja 2022/23 atinge 87,3%

    Consultoria mostra evolução dos principais estados produtores e traça projeções sobre área e produtividade

    O plantio da safra de soja 2023/23 do Brasil atingiu 87,3% da área total esperada até o dia 25 de novembro, de acordo com estimativa de Safras & Mercado. Na semana anterior a semeadura estava em 76,7%. Os trabalhos estão atrasados em comparação com o registrado em igual período do ano passado (90,6%), mas em linha com a média dos últimos cinco anos (85,7%).

    Veja o andamento nos principais produtores:

    • Mato Grosso: já terminou, com exceção da região nordeste do estado, onde áreas pontuais estão em finalização
    • Mato Grosso do Sul: os trabalhos também terminaram (média para o período de 98,2%)
    • Paraná: o plantio chega a 97%, abaixo da média de 98,2%
    • Rio Grande do Sul: os trabalhos estão em 61%, contra 62,4%
    • Goiás: semeadura em 91%, abaixo da média de 92,4%
    • São Paulo: 85% (93,2% na média)
    • Minas Gerais: atinge 92%, contra média de 91,4%

    A produção brasileira de soja em 2022/23 deverá totalizar 154,53 milhões de toneladas, com elevação de 21,3% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 127,44 milhões de toneladas. A estimativa foi divulgada pela Safras e, se confirmada, será a maior temporada da história.

    Em 15 de julho, quando foi divulgado o relatório anterior, a projeção era de 151,5 milhões de toneladas.

    A consultoria indica aumento de 3,7% na área, estimada em 43,74 milhões de hectares. Em 2021/22, o plantio ocupou 42,16 milhões de hectares. O levantamento aponta que a produtividade média deverá passar de 3.038 quilos por hectare (50,6 sacas) para 3.551 quilos (59,1), incremento de 16,7% nos resultados.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Produtividade de soja é estimada em 3.131 kg/ha

    A atenção de produtores está na finalização de regulagem das semeadoras
    A área projetada para a safra de soja é de 6.568.607 hectares. A produtividade estimada é de 3.131 kg/ha. A semeadura está em fase inicial, e estima-se que 3% já foram efetivados. A atenção de produtores está na finalização de regulagem das semeadoras, na continuidade do tratamento de sementes e na armazenagem de insumos nas propriedades.

    De acordo com os dados da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, também foram realizadas práticas de manejo da palhada e dessecação pré-plantio; foi frequente a presença de plantas de difícil controle, tal como a buva.

    Na região de Bagé, na Fronteira Oeste, iniciou o plantio, com aproximadamente 1% da área prevista. Os produtores aguardam chuvas mais expressivas e mais bem distribuídas para intensificar os trabalhos de plantio. Na região da Campanha, iniciou o plantio, mas sem passar a lâmina niveladora nas áreas menos entorroadas, pois, por causa das chuvas registradas no dia 20/11, querem evitar a perda de umidade da camada superficial dos solos. Em Dom Pedrito, 5% dos 160.000 hectares previstos já foram plantados.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Semeadura do arroz no RS está perto de ser concluída

    Faltam pouco mais de 57 mil ha da área prevista para o término dos trabalhos
    A semeadura do arroz no Estado atingiu 93,38%, conforme revela levantamento do Irga desta semana. Até agora, foram semeados 805.442 hectares de um total estimado de 862.498 ha no RS. Faltam pouco mais de 57 mil ha da área prevista para o término dos trabalhos.

    Os dados foram apurados nesta quarta-feira (23) pelas equipes dos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural da autarquia diretamente junto aos produtores orizícolas gaúchos.

    Confira como estão as regiões arrozeiras
    Zona Sul: 100% (139.543 ha semeados de um total e 139.543 ha previstos)
    Fronteira Oeste: 97,08% (251.755 ha de 259.321 ha)
    Campanha: 95,38% (122.464 ha de 128.402 ha)
    Planície Costeira Interna: 91,31% (113.075 ha de 123.830 ha)
    Planície Costeira Externa: 91,21% (87.283 ha de 95.699 ha)
    Central: 79,65% (92.152 ha de 115.703 ha)

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Em 37 anos, áreas de culturas irrigadas cresceram 3,8 vezes

    Soja e milho segunda safra lideram o ranking: três em cada quatro hectares irrigados por pivô central são ocupados por essas culturas

    Segundo o MapBiomas, o mapeamento por imagens de satélite de culturas irrigadas por pivôs, inundação e outros sistemas de irrigação mostra que essas áreas praticamente quadruplicaram de 1985 a 2021. A evolução foi de 804 mil hectares em 1985 para 3,29 milhões de hectares em 2021.

    Os dados mostram ainda mudança no tipo de irrigação mais utilizado. Em 1985, cerca de 84% da área irrigada mapeada no Brasil era por sistema de inundação. Em 2021, esse percentual havia reduzido para 44%. As áreas de culturas irrigadas por pivô central, por sua vez, passaram de 8% em 1985 para 50% em 2021. Como a inundação é usada basicamente na cultura de arroz, o avanço dos pivôs sugere a expansão da irrigação para outros cultivos, notadamente a soja: 76% das áreas de pivô são lavouras dessa leguminosa.

    O mapeamento de sistemas de irrigação por imagens de satélite é complexo e as tecnologias disponíveis ainda não permitem identificar todas as áreas irrigadas no Brasil. Por isso, o MapBiomas concentra-se em sistemas que também são mapeados por outras instituições, como a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), para balizar os resultados. A abordagem mais conservadora não reduz a amplitude do mapeamento, que conseguiu identificar lavouras irrigadas nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil.

    “Os dados não deixam dúvidas de que muitos produtores abraçaram a irrigação das lavouras como solução para garantir a segurança hídrica durante o cultivo”, explica o diretor Bernardo Rudorff. “Eles indicam também que a adesão foi maior por parte dos produtores do Cerrado, bioma que tem um ciclo de chuvas mais curto em certas regiões para o cultivo de mais de uma safra”, ressalta.

    Divisão por área

    Juntos, os estados de Goiás, Minas Gerais e Bahia respondem por quase dois terços (64%) da área mapeada por pivô central de irrigação no Brasil. Um terço do total (31%) encontra-se em Minas Gerais, estado com a maior área de irrigação ao longo dos 37 anos avaliados pelo MapBiomas. Em 2021, a área irrigada em Minas era de 509.133 mil hectares, o equivalente a três vezes a cidade de São Paulo.

    Os cinco estados no Brasil que apresentaram as maiores expansões de área de pivô central de irrigação, entre 1985 e 2021, foram Maranhão, Goiás, Distrito Federal, Bahia e Mato Grosso. Os quatro últimos apresentaram uma expansão entre 51 e 53 vezes em 37 anos. No caso do Maranhão, contudo, a expansão foi de 286 vezes — um claro reflexo da expansão agrária no Matopiba.

    O MapBiomas identificou 26 grandes regiões com culturas irrigadas por pivôs no país, sendo que o maior deles fica no oeste baiano: cerca de 180 mil hectares, o que representa um aumento de 14,5 vezes em relação à área mapeada em 1985.

    Outros sistemas de irrigação foram mapeados apenas no semi-árido brasileiro. Nessa região, o polo de Petrolina / Juazeiro apresentou a maior área em 2021, com cerca de 70 mil hectares – um aumento de 4,5 vezes em 37 anos.

    A irrigação por inundação é usada prevalentemente em arroz, sendo que os maiores polos com arroz inundado estão no sul do país. Nessa região, o polo Quaraí / Ibicuí / Icamaquã, no Rio Grande do Sul, apresentou a maior área, com mais de 450 mil hectares — um crescimento de 2 vezes entre 1985 e 2021. Fora da região sul, o Polo Javaés / Formoso, no estado do Tocantins, foi o que apresentou maior crescimento em área de arroz irrigado: cerca de 1,7 vezes em 37 anos, atingindo uma área de 100 mil hectares em 2021.

    O MapBiomas é uma iniciativa multi-institucional que envolve universidades, ONGs e empresas de tecnologia, focada em monitorar as transformações na cobertura e no uso da terra no Brasil, para buscar a conservação e o manejo sustentável dos recursos naturais, como forma de combate às mudanças climáticas.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Mesmo com chuvas, plantio do milho avança no Brasil

    Condições climáticas são variadas nas diferentes regiões do país
    No último boletim de acompanhamento das lavouras realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o plantio do milho no Brasil atinge os 63% do esperado para esta safra, com destaque para o estado de São Paulo, onde a semeadura foi concluída.

    Em Minas Gerais, o plantio avança de forma significativa sob boas condições climáticas. Assim como na Bahia, onde o plantio está acelerado desde a regularização das chuvas.

    No Rio Grande do Sul, 84% da área foi semeada. As lavouras apresentam boas condições na maioria das áreas. O plantio deve se estender até janeiro.

    Em Santa Catarina, os baixos volumes de chuvas reduziram o ritmo do plantio e as temperaturas amenas ainda são fator limitante ao crescimento das plantas, causando atraso no ciclo da cultura.

    No Paraná, a semeadura aproxima-se da conclusão, com 85% das áreas em boas condições.

    Em São Paulo, a semeadura foi concluída, já no estado do Maranhão, o plantio foi iniciado.

    PROGRESSO DA SAFRA

    Semana de 13 a 19 de novembro de 2022

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Produção de leite orgânico cresce no mundo

    O mercado de leite orgânico deve movimentar US$ 28 bilhões em 2023
    O mercado de leite orgânico deve movimentar US$ 28 bilhões em 2023, de acordo com a Global Organic Dairy Market. São US$ 10 bilhões a mais do que o registrado em 2017 – o que representa crescimento de 56% na comparação dos dois períodos. Esse cenário é liderado pelos Estados Unidos, que concentra 54% da produção, seguido por Alemanha (11%) e França (7%).

    Quando olhamos para o Brasil, a atividade ainda é relativamente recente e está em fase de estruturação e expansão, mas algumas marcas já estão posicionadas no mercado, ofertando geralmente para sua própria região. Grandes empresas como Nestlé e Danone, entre o período de 2018 a 2020, investiram fortemente em ações para a adesão de novos produtores de leite orgânico.

    O leite orgânico é produzido de forma diferente da tradicional, seguindo um sistema especial que contribui com a saúde do solo e dos ecossistemas, direcionado pela Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica (Ifoam, na sigla em inglês). Um dos princípios mais importantes é que a fertilidade do solo deve ser trabalhada por meio de rotação de culturas, adubação verde e compostagem, de modo a garantir complementariedade entre as produções animal e vegetal.

    A produção, entretanto, enfrenta diversos desafios, como a compra de insumos para a alimentação animal, especialmente em se tratando dos custos dos produtos específicos para essa produção, e isso se deve ao fato de que o milho e a soja não transgênicos (base importante da suplementação animal) são mais difíceis de achar em grande escala no mercado. Mas isso não tem impedido que os produtores invistam nesse segmento, pois apesar dos gargalos o leite orgânico gera alta rentabilidade para quem o produz e a tendência é que esse ambiente continue melhorando.

    Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), atualmente o Brasil conta com 152 produtores de leite orgânico no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO), representando 96 unidades de produção. Dessas unidades, quase metade (47%) está nos estado de São Paulo. Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina também se destacam. Engana-se quem acredita que essa prática se restringe somente ao leite bovino: das 96 unidades certificadas, duas atuam com leite bubalino e outras duas com leite ovino e caprino.

    Diante da oportunidade de rentabilidade que o setor oferece, o produtor que deseja apostar no leite orgânico deve se atentar a alguns fatores. Tais como, a escolha correta da raça leiteira utilizada para o sistema produtivo: o Girolando, por exemplo, tem se destacado pela adaptabilidade. Outro ponto interessante a ser levado em consideração é a alimentação dos animais, que deve preferencialmente ser produzida na propriedade, permitindo um controle maior dos padrões orgânicos.

    Outra dica importante, para a qual a Belgo Bekaert tem contribuído, é elevar a segurança das fazendas, o que pode ser feito por meio da utilização de cercas confiáveis, de alta durabilidade e que contribuam para o bem-estar do rebanho evitando que eles se machuquem e adoeçam, impedindo também a invasão de outros animais que possam transmitir patógenos externos e representar perigo e diminuição de desempenho produtivo ou aumento do estresse. A formação de piquetes com pastagens bem cercadas e lotes bem definidos também é essencial. O cuidado com esses detalhes é a chave do sucesso para a produção de leite orgânico.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Transporte e armazenamento adequados de defensivos agrícolas

    Insumos exigem alguns cuidados especiais para que possam cumprir seu objetivo com segurança e eficácia
    Os defensivos agrícolas são essenciais para o sucesso da produção de alimentos no país. Afinal, são eles que protegem as plantações contra insetos, fungos e plantas daninhas. Contudo, esses insumos exigem alguns cuidados especiais para que possam cumprir seu objetivo com segurança e eficácia: seu transporte e armazenamento adequados, por exemplo, são essenciais para a segurança da propriedade rural e a proteção do meio ambiente.

    Para efeito legal, as soluções fitossanitárias são consideradas “produtos perigosos”. Por isso, segundo o Decreto 96.044/1988, em seu artigo 22, quem transporta defensivos deve, obrigatoriamente, ter documentação especial, que inclui a chamada “ficha de emergência”, nota fiscal e receituário agronômico também são imprescindíveis no processo.

    Além disso, os insumos só devem ser transportados na caçamba dos automóveis de carroceria aberta, sendo vedada sua presença em ambientes com pessoas, animais e alimentos. Com essas medidas, é possível evitar o contato com os agroquímicos, impedindo contaminações indesejadas.

    Os cuidados não param quando os produtos chegam à propriedade rural. Assim como no transporte, o armazenamento não pode ser realizado em locais onde houver estoque de alimentos e rações, nem mesmo ser guardado nas residências. A legislação exige abrigar os defensivos em depósitos separados, distantes do fácil acesso de pessoas e animais.

    O local de armazenamento deve ser bem arejado, amplo para movimentação e, de preferência, construído em alvenaria, ser exclusivo para esse fim e estar localizado distante pelo menos 30 metros de habitações. As instalações devem ser cobertas para evitar danos e também precisam ser cercadas para impedir a presença de pessoas sem autorização. É fundamental que o ambiente seja sinalizado, indicando os riscos do contato com os insumos.

    No galpão apropriado para estocar os defensivos agrícolas, o piso deve ser impermeável e de fácil limpeza. Cabe salientar que os produtos não podem ficar em contato direto com o chão ou as paredes, para evitar a corrosão das embalagens e o seu umedecimento. Os locais também precisam ter ventilação adequada e instalações elétricas em bom estado de manutenção – sendo necessário evitar emendas, o que minimiza o risco de acidentes. Os insumos devem ser guardados sempre nas embalagens originais e, caso elas sejam rompidas, devem receber proteção especial com plástico transparente para evitar contaminação. Há também regras para o armazenamento de pequenas quantidades, que pode ser realizado em armários.

    O transporte e o armazenamento correto de insumos são uma das “regras de ouro para o uso de defensivos agrícolas”, conteúdo elaborado pelo Sindiveg para orientar os agricultores sobre a utilização adequada e segura desses produtos. A entidade também oferece treinamento on-line, gratuito e com certificado para os interessados que querem saber mais sobre a importância e o uso adequado dos defensivos.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Plantio de soja supera 75% das áreas no Brasil

    O plantio da soja passa dos 75% no cenário nacional. Os dados são do último boletim de monitoramento das lavouras do Brasil, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    Em Mato Grosso, as chuvas ocorridas beneficiaram muitas lavouras em estágio crítico, sobretudo das regiões Oeste e Médio-Norte, que estavam sob risco de déficit hídrico.  Em Mato Grosso do Sul, o plantio está praticamente finalizado e as lavouras encontram-se em boas condições. Algumas áreas no centro do estado foram replantadas devido ao prejuízo causado pelas chuvas de granizo.

    Em Goiás, o plantio ocorre mais lentamente no Sul devido às precipitações desuniformes e abaixo do esperado.

    Em Minas Gerais, o avanço da semeadura foi favorecido com o retorno das chuvas. Assim como no MATOPIBA, o plantio evolui em todas regiões, devido à regularização das precipitações.

    No Rio Grande do Sul, a semeadura evolui conforme o avanço da colheita da safra de inverno. Ambas estão atrasadas em relação à safra passada.

    No Paraná, 90% da área foi semeada, com a maioria das lavouras apresentando bom desenvolvimento.

    PROGRESSO DA SAFRA
    Semana de 13 a 19 de novembro de 2022

    PROGRESSO DA SEMEADURA

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Leite chega a R$ 2,2217 em novembro

    Dados indicam para uma certa estabilização do mercado neste fim de ano, com movimentação de valores mais amena em relação aos meses anteriores

    O valor de referência projetado para o leite no Rio Grande do Sul é de R$ 2,2217 em novembro de 2022. A informação, divulgada nesta terça-feira (22/11) pelo Conseleite, indica redução de 2,77% em relação ao valor consolidado do mês de outubro (R$ 2,2849) e considera o levantamento dos primeiros dez dias do mês. Os dados indicam para uma certa estabilização do mercado neste fim de ano, com movimentação de valores mais amena em relação aos meses anteriores.

    Segundo o coordenador do Conseleite, Eugênio Zanetti, o que o colegiado verificou foi que o ano de 2022 foi totalmente diferente do que a série histórica verificada ao longo dos 15 anos em que as estatísticas são apuradas pela UPF. “Tivemos um momento atípico de elevação dos valores no primeiro semestre e de queda neste segundo em função do cenário econômico. Essa movimentação dificultou muito a situação dos produtores e indústrias”, frisou.

    Segundo o vice-coordenador do Conseleite, Darlan Palharini, um dos fatores que agravou a situação em 2022 foi o aumento das importações de lácteos. “Precisamos de políticas de compensação e ações governamentais de estímulo à produção. O fortalecimento do setor lácteo passa por incentivos que nos permitam concorrer de igual para igual com outros mercados”, salientou, alertando para a necessidade de estímulo ao consumo e apoio fiscal à compensação direta ou por meio de insumos.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/