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  • Soja: Abiove eleva projeção e safra atual deve chegar a 126,9 mi de t

    Na análise específica para o mês de julho, constatou-se um aumento de 5% no processamento do produto

    Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) atualizou as estatísticas do complexo soja no Brasil até julho de 2022. Os dados mais recentes da amostra, que representa cerca de 85% do esmagamento da soja no país, indicam aumento de 6,2% no processamento do grão, além de uma elevação de 4,4% nas compras líquidas pela indústria nos sete primeiros meses de 2022 comparativamente ao mesmo período de 2021.

    Na análise específica para o mês de julho, constatou-se um aumento de 5% no processamento de soja, relativamente a julho do ciclo anterior.

    Exportações

    De janeiro a agosto deste ano, as exportações da soja em grão alcançaram 66,6 milhões de toneladas, queda de 8,3% em referência ao mesmo período de 2021. Já as exportações dos produtos derivados da soja apresentaram elevação. No caso do farelo, o crescimento foi de 21,7%, anotando 14,1 milhões de toneladas comercializadas neste ano.

    Já para o óleo de soja, o incremento foi de 62,7%, chegando a 1,7 milhão de toneladas exportadas, volume bem superior às 1 milhão de toneladas registradas entre janeiro e agosto do ano passado. Com todos esses volumes de exportação somados, obteve-se até agora uma receita de US$ 48,8 bilhões.

    Projeções para a safra de soja

    As projeções anuais para o complexo em 2022 sofreram algumas alterações em relação à última divulgação da entidade, com os seguintes três destaques:

    1. Aumento da produção de 126,6 para 126,9 milhões de toneladas de soja, e no processamento do grão de 48,6 para 48,9 milhões de toneladas, impactando positivamente a produção de óleo e de farelo;
    2. Aumento das exportações de soja em grão e farelo para 77,0 e 18,7 milhões de toneladas, respectivamente, ante 76,8 e 18,6 milhões de toneladas;
    3. Redução do consumo interno de óleo, de 7,9 para 7,8 milhões de toneladas.

    Por fim, a receita esperada com exportações do complexo soja em 2022 foi mantida em cerca de US$ 58 bilhões.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Peixes nos bebedouros das vacas são uma alternativa para manter a água limpa?

    Cascudo, acará, lambari, dourado, entre outros. Não é incomum de encontrar em algumas regiões esses peixes sendo criados dentro do bebedouro das vacas. A intenção seria de aumentar o intervalo entre as lavagens do bebedouro, fazendo com que o peixe coma o lodo e algas que acumulam na parede, o concentrado que as vacas trazem na boca e caem na água, parasitas e demais tipos de matéria orgânica que venha a acumular com o tempo.

    A ideia parece ser bem-intencionada, mas existem muitos problemas e desafios que essa prática pode acarretar.

    De fato, os peixes consomem parte da matéria orgânica que acumula no bebedouro, porém da mesma forma que consomem, também vão defecar nessa água, e a contagem de coliformes fecais pode aumentar e ser constantemente consumida pelas vacas.

    A limpeza passa a ser dificultada pela presença do peixe, e muitas vezes o intervalo entre uma boa limpeza e outra acaba ficando muito longo. Um desafio que se observa é quando por exemplo uma vaca defeca dentro do bebedouro, e é preciso esvaziar para realizar a limpeza, não se encontra onde colocar o peixe enquanto se esgota a água, e a limpeza muitas vezes acaba sendo postergada ou não acontece.

    Outro problema é a aparência e cheiro da água alterado, muitas vacas passam a beber o mínimo de água para suas necessidades, mas o consumo geralmente reduz por conta das propriedades da água com o peixe, reduzindo também o consumo de matéria seca, e, consequentemente, a produção das vacas.

    Muitas vezes, os peixes acabam morrendo no bebedouro, por conta da falta de filtragem da água e acúmulo de compostos tóxicos, assim como o próprio cloro do tratamento da água e problemas na oxigenação da água. Principalmente quando o bebedouro fica em piquetes distantes, a morte dos peixes acaba sendo percebida dias depois, o que pode implicar no consumo da vaca com água contaminada com a carcaça desses animais mortos, gerando problemas sérios de risco de contaminações e intoxicações, como Clostridium e toxinas geradas na decomposição.

    limpeza do bebedouro ideal deve ser realizada diariamente ou ao menos 4 vezes na semana, e uma limpeza mais profunda semanalmente. Esfregando bem as paredes internas do bebedouro, fundo e removendo acúmulos de matéria orgânica. De forma que a água fique sempre com bom nível de transparência, sem odores desagradáveis. Dessa forma a água fornecida aos animais será sempre limpa e o consumo não será limitado. Quando a vaca não bebe toda a água que gostaria, o consumo não atingirá o seu máximo, e se sabe da forte relação do consumo de matéria seca e produção de leite.

    Assim, para não limitar a produção, não se pode limitar o consumo de água.

    peixe na agua de vacas

    Uma vaca consegue consumir aproximadamente 20 litros de água por minuto.

    Informações importantes sobre ingestão de água das vacas:

    • Vacas consomem até 4L de água para cada litro de leite produzido, os quais 90% vêm da água de bebida e o restante dos alimentos;
    • Temperatura e umidade aumentam dramaticamente o consumo de água. Acima de 22ºC e alta umidade, uma vaca pode aumentar sua exigência em 1,2 a 2 vezes seu consumo de água comparado a neutralidade de temperatura;
    • A vaca consome de 50 a 60% da água imediatamente após a ordenha, um bebedouro linear nos corredores de retorno é indicados.
    • Vacas passam aproximadamente 6 horas por dia comendo, mas apenas 20 minutos bebendo água. Garanta um bom fluxo de água para quando uma vaca procurar o bebedouro não estar vazio ou com pouca vazão. Para teste, retira a água do bebedouro cheio com um balde de 10 litros, o bebedouro deve retornar ao nível cheio em 40 segundos;
    • Caso necessário procure apoio técnico para enviar amostras da água a um laboratório e conhecer mais sobre as características da água de sua propriedade.

    Fonte: https://www.milkpoint.com.br/

  • Fonte solar fotovoltaica ultrapassa 19 gigawatts instalados no Brasil

    Com essa marca, a energia solar fotovoltaica já responde por 9,6% da matriz elétrica do Brasil

    O Brasil alcançou 19 gigawatts (GW) de potência instalada em empreendimentos solares fotovoltaicos, somando usinas de grande porte e sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, aponta levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

    Com essa marca, a Energia Solar Fotovoltaica já responde por 9,6% da matriz elétrica do País.

    De janeiro ao início de setembro deste ano, a capacidade instalada solar cresceu 46,1%, passando de 13 GW para 19 GW, destacou a entidade, que também salientou que nos últimos três meses o ritmo de expansão tem sido de 1 GW por mês, o que colocou a fonte na terceira posição da matriz brasileira.

    Um impulso significativo desse crescimento vem do segmento de geração própria – também conhecido como geração distribuída (GD) -, na medida em que se aproxima o prazo para o início de vigência de novas regras para o setor, com a cobrança gradual de custos de distribuição, a partir de 2023.

    Essa mudança deve deixar o prazo de retorno dos projetos mais longo.

    Os sistemas que forem instalados até a primeira semana de janeiro do ano que vem, bem como aqueles com solicitação de acesso junto à distribuidora até esta data, ficarão isentos dessa cobrança até 2045.

    Atualmente a fonte registra 12,9 GW de potência instalada em sistemas de GD fotovoltaica espalhados em todo País. Para construir essa capacidade, foram necessários cerca de R$ 70,5 bilhões em investimentos, acumulados desde 2012, informou a Absolar. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 98% de todas as conexões de geração distribuída no País.

    Já em usinas de grande porte o Brasil registra mais de 6,1 GW de potência instalada solar, que consumiram cerca de R$ 29,2 bilhões em novos investimentos.

    Em nota, a Absolar salientou que a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 99,7 bilhões em novos investimentos, propiciando a geração de 570,1 mil empregos e R$ 27 bilhões em arrecadação aos cofres públicos desde 2012. Além disso, a energia solar evitou a emissão de 27,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Projeções apontam safra recorde de trigo

    Negociações envolvendo o trigo da nova temporada (2022/23) ainda estão em ritmo lento, mas vêm aumentando gradualmente, à medida que o cereal colhido é disponibilizado no spot nacional

    Segundo pesquisadores do Cepea, as negociações envolvendo o trigo da nova temporada (2022/23) ainda estão em ritmo lento, mas vêm aumentando gradualmente, à medida que o cereal colhido é disponibilizado no spot nacional.

    Conforme dados do boletim informativo do Cepea, quanto aos preços, a estimativa de uma safra recorde no Brasil tem mantido os valores em queda. De acordo com a Conab, 9,36 milhões de toneladas de trigo devem ser colhidas, alta de 22% em comparação à safra anterior (2021/22). Isso é resultado do aumento de 10,6% na área com a cultura, somando 3,03 milhões de hectares. A produtividade deve ser 10,3% maior que a de 2021/22, indo para 3,091 toneladas/hectare.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Luta contra pragas: Algoritmo conta bater de asas de insetos

    Esse sensor é considerado revolucionário

    Buscando lutar contra as pragas e inspirados por uma tecnologia de espionagem da Guerra Fria, a FarmSense, fundada por professores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, desenvolveu o FlightSensor. Ele é baseado em inteligência artificial, machine learning e análise em tempo real para fazer o monitoramento de insetos.

    Esse sensor é considerado revolucionário porque consegue, inclusive, identificar o bater de asas típico de cada espécie de insetos. A novidade é resistente a intempéries climáticas e possui baterias para durar cerca de um ano. Ela funciona de modo com que os insetos são atraídos para uma mescla de substâncias químicas e, a partir disso, a tecnologia reconhece que inseto é aquele e transmite as informações para um sistema de nuvem em tempo real.

    A seguir um verdadeiro serviço de GPS entra em ação, já que os dados são analisados e o produtor saberá qual inseto está presente em que parte da lavoura, com um mapa que é gerado na sequência da análise. De acordo com a empresa responsável pelo desenvolvimento, essa tecnologia economiza tempo e recursos financeiros, já que diminui a necessidade no uso de pesticidas e mesmo assim aumenta o rendimento das colheitas.

    A FarmSense anunciou o lançamento oficial do dispositivo em junho do ano passado, sendo que até o final de 2022, mil unidades serão distribuídas no estado da Califórnia. Segundo eles, esse movimento é um reflexo do interesse da cadeia de alimentos na produção sustentável e alternativa contra pragas nas lavouras.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Culturas de inverno apresentam bom potencial produtivo

    Se o clima continuar ajudando, safra de trigo deve apresentar produção recorde no Estado

    Se o clima colaborar até o final do mês, a safra de inverno do Rio Grande do Sul deve se consolidar positivamente para os produtores. A avaliação é do presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires. O dirigente lembra também que o mês de outubro será decisivo para a cultura do trigo, que vem em uma expectativa de recorde de produção.

    Conforme o presidente da FecoAgro/RS, a cultura atingiu a maior área em anos. “A safra teve a maior área desde 1980 e agora temos um bom potencial produtivo. E com esse bom potencial produtivo temos chance de, se tudo correr bem, ter a maior colheita da história, é isso que o momento está nos sinalizando”, afirma, lembrando que o período de colheita começa no próximo mês em regiões mais quentes do Estado como São Borja, São Luiz Gonzaga e Santa Rosa e que estas apresentam um excelente potencial produtivo.

    Na cultura da Canola, Pires também ressalta que as primeiras lavouras apresentam um bom potencial produtivo. “Nas regiões mais quentes a cultura da Canola esse ano ocupou uma área expressiva no Rio Grande do Sul e já começam a ser dessecadas. A região das Missões já colheu as primeiras cargas, apresentando um bom potencial produtivo. Tem alguns lugares pontuais onde a geada fez estragos, mas a cultura está remetendo o produtor a uma renda razoável, uma renda boa, e vem como uma excelente opção”, destaca.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Reserva de segurança da soja no mundo está baixa. La Niña pode intensificar problema, diz especialista

    Especialista em commodities também analisa olhar do mercado quanto à oferta e demanda por milho

    O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório de oferta e demanda de grãos nesta segunda-feira (12). De acordo com o sócio-diretor da Agrinvest Commodities, Marcos Araújo, o destaque foi para o milho e para a soja.

    Houve uma redução de produtividade do cereal de três sacas por hectare nas lavouras dos Estados Unidos. Assim, a produção do grão no país norte-americano caiu 10,5 milhões de toneladas.

    “No entanto, outros cereais usados para ração animal, como o trigo e o arroz, não tiveram uma queda tão acentuada. Por isso, neste momento, o milho em Chicago está com uma alta de apenas quatro centavos de dólar por bushel”, destaca.

    Por outro lado, a soja apresentou uma alta expressiva de, praticamente, 50 centavos de dólar por bushel.

    Olhar do mercado

    Segundo Araújo, o mercado estava apreensivo quanto aos cereais em nível global pela quebra de safra do milho na Europa e clima adverso na Ásia, principalmente a China.

    “Por surpresa, o USDA trouxe um aumento de três milhões de toneladas na estimativa de produção de milho na China e trouxe uma redução na produção de arroz, ou seja, o clima seco afetou a lavoura de milho e não a de arroz, na visão do USDA, coisa que a gente não concorda”, salienta.

    Soja

    A respeito da soja, o sócio-diretor da Agrinvest destaca que houve redução na estimativa de produtividade norte-americana em 1,6 sacas por hectare e a produção foi diminuída em 4,160 milhões de toneladas.

    “O importante é que os estoques finais para a temporada que vem ficaram em apenas 5,440 milhões de toneladas, um estoque baixo de apenas 4,5%. Portanto, qualquer ameaça climática que houver na América do Sul, com a expectativa de terceiro La Niña, a demanda internacional por soja, falando de China, migraria para os Estados Unidos e enxugariam ainda mais os estoques, com os preços se comportando em alta”, considera.

    Desta forma, Araújo salienta que a reserva de segurança de soja no mundo está muito baixa.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Novo método calcula o potencial produtivo dos solos

    “Foram usadas cerca de 70 mil amostras coletadas em áreas agrícolas espalhadas pelo território brasileiro”

    Pesquisadores da Universidade de São Paulo desenvolveram um novo método que calcula o potencial produtivo dos solos agrícolas no Brasil. O método foi desenvolvido na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, e é capaz de apontar, por exemplo, quais municípios são mais promissores na produção de cana-de-açúcar e soja.

    “O solo possui uma capacidade inerente para atender às demandas das culturas em termos de disponibilidade de nutrientes e água, influenciando no processo fotossintético da planta e na fabricação de biomassa”, relata o engenheiro agrônomo Lucas Tadeu Greschuk, que realizou o estudo. “Portanto, o potencial produtivo do solo, um indicador conhecido pela sigla SoilPP, se refere a sua capacidade de produzir biomassa em resposta à avaliação de seus atributos químicos, físicos e biológicos.”

    O pesquisador desenvolveu uma estratégia para estudar os solos agrícolas brasileiros em detalhes. “Informações sobre propriedades da terra, em até 1 metro de profundidade, e técnicas de estatística multivariada foram utilizadas para construir um sistema de pontuação que variou de 0 a 100, com os valores mais altos representando alto potencial dos solos para a produção de biomassa”, explica Greschuk. “O SoilPP foi validado com informações de campo.”

    “Foram usadas cerca de 70 mil amostras coletadas em áreas agrícolas espalhadas pelo território brasileiro, com informações sobre os níveis de argila, areia, silte [fragmento de mineral menor do que areia fina e maior que argila], carbono orgânico do solo, matéria orgânica do solo, pH [acidez], saturação por alumínio, além da saturação de bases, delta pH, declividade do terreno, índice de intemperismo e outros”, aponta o engenheiro agrônomo.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Preço de fertilizantes no Brasil cai em agosto, aponta levantamento

    O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de agosto fechou em 1,50, apresentando um recuo de 19% em relação ao mês anterior

    preço médio dos fertilizantes caiu em agosto, segundo um índice divulgado mensalmente pela Mosaic Fertilizantes.

    O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de agosto fechou em 1,50, apresentando um recuo de 19% em relação ao mês anterior.

    O resultado refletiu a redução registrada nos preços dos adubos e do aumento dos preços das commodities agrícolas com as incertezas no clima da safra nos Estados Unidos, favorecendo ainda mais a relação de troca para o produtor rural.

    Preços dos fertilizantes

    Em agosto os fertilizantes fosfatados e potássicos recuaram em relação a julho.

    Os principais fatores seguem sendo um reequilíbrio entre oferta e demanda.

    Já os preços dos nitrogenados registraram alta, impactados pelas incertezas de abastecimento de gás natural na Europa.

    O preço das commodities subiu quase 2% em relação a julho, liderado pelas recentes revisões negativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre a safra de milho do país.

    Outro destaque foi o aumento de 2.5% nos preços da soja, em reflexo às revisões para baixo na qualidade das lavouras norte-americanas e incertezas climáticas nos Estados Unidos.

    Outro fator considerado na composição do IPCF é o câmbio, que variou em quase 4% para baixo no dólar, motivado pelas incertezas sobre a demanda chinesa dos próximos meses.

    Os últimos números divulgados pelos norte-americanos sobre o índice de confiança do consumidor, porém, têm trazido otimismo e boas expectativas para as próximas reuniões do Federal Reserve System (FED), banco central dos Estados Unidos, em setembro.

    Entendendo o IPCF

    O IPCF é divulgado mensalmente pela Mosaic Fertilizantes e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas.

    Uma relação menor que 1,0 indica que os fertilizantes estão mais acessíveis do que no mesmo período em 2017, e uma relação maior que 1,00 significa que os adubos estão menos acessíveis em comparação com o mesmo período.

    O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Impacto da cama reciclada na qualidade do leite

    O uso de areia recuperada e sólidos reciclados de esterco aumentou para ajudar os agricultores a reduzir os custos de cama. A pesquisa da Cornell mostrou que os custos com materiais para cama podem ser reduzidos em US$ 0,30/cwt. de leite produzido quando manejado corretamente.

    Uma preocupação com a adoção de sistemas de cama reciclados tem sido o potencial impacto negativo na qualidade do leite. No entanto, as fazendas que usam cama reciclada produzem a mesma qualidade de leite que aquelas que usam cama fresca.

    Porcentagem de matéria seca

    Como no manejo de forragens, a porcentagem de matéria seca pode ser usada como um limite para a qualidade da cama reciclada. A secura do material da cama deve determinar o momento da reentrada da cama. Em ambos os sistemas, o gerenciamento de pilhas de cama reciclada é fundamental para permitir que a cama seja seca.

    As pilhas devem ser colocadas em uma área onde o líquido da pilha possa drenar e pouca umidade adicional será adicionada. A porcentagem de matéria seca deve variar de 35% a 40% para areia recuperada e estrume reciclado. A umidade mais alta pode levar ao crescimento microbiano.

    Contagem de bactérias

    A análise bacteriana é uma medida mais complicada que é concluída em laboratório. No entanto, a coleta periódica de uma amostra de bactérias permite o monitoramento da qualidade da cama para atender às metas de saúde da vaca e qualidade do leite.

    As vacas têm baixo risco de casos de mastite quando a contagem de bactérias é inferior a 300.000 unidades formadoras de colônias por grama. No entanto, mais de 1 milhão de unidades formadoras de colônias/grama estão associadas a um alto risco de mastite. Pesquisas de Cornell indicaram que as contagens de bactérias de novas camas têm pouco impacto nas contagens de bactérias de camas removidas das baias.

    Matéria orgânica

    O material orgânico suporta o crescimento bacteriano. Portanto, o conteúdo de matéria orgânica deve ser coletado periodicamente nos sistemas de areia. As medições podem ser calculadas a partir de testes de matéria seca. A quantidade de matéria orgânica é o resultado do peso total da cama menos as cinzas dos testes de matéria seca. Sistemas de reciclagem de areia bem-sucedidos devem resultar em areia recuperada com menos de 1,5% de matéria orgânica.

    cama reciclada tem o potencial para que as fazendas economizem em seus custos de cama e forneçam um gerenciamento de estrume mais eficiente.

    Usar estrume reciclado e material de cama não significa que a saúde das vacas ou a qualidade do leite precisem ser prejudicadas.

    Manter a matéria orgânica e a umidade baixa ajudará a reduzir a matéria bacteriana quando a cama recuperada ou reciclada atender aos limites de qualidade.

    Fonte: https://www.milkpoint.com.br/