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setembro 2022

  • CESB acredita que sojicultores vão intensificar eficiência agronômica

    Práticas culturais e manejos adotados devem assegurar altos índices produtivos, apesar de provável incidência de fenômeno La Niña

    De Norte a Sul, Leste a Oeste, as expectativas para o 15º Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, organizado pelo CESB, são enormes. Afinal, apesar das adversidades da última safra, foram apresentados resultados consistentes e – até certo ponto – surpreendentes pelos vencedores da última edição.

    Com mais de 5.400 inscrições e aproximadamente 920 auditorias, a 14ª Edição do Desafio teve como grandes campeões nacionais e vencedores da região Sudeste o produtor rural Matheus Leonel Nunes Alves, da Fazenda São João, de Pilar do Sul (SP), junto de seu consultor técnico, Rafael Antonio Campos de Oliveira, com uma produção sustentável e altamente estratégica de 126,85 sacas por hectare.

    Por isso, o cenário é de otimismo para mais uma edição da iniciativa, mesmo com a previsão de algumas adversidades, como estresse biótico e abiótico, e também de repetição do fenômeno La Niña, que impacta negativamente a produtividade de muitos sojicultores.

    Veranice Borges, coordenadora técnica do CESB, destaca que, entre os participantes do Desafio, há uma elevada eficiência agronômica, ou seja, as práticas culturais e os manejos adotados têm assegurado a obtenção de altas produtividades, mesmo em anos de condições climáticas adversas.

    Tecnologias – A coordenadora técnica destaca que as tecnologias deverão ser grandes aliadas da produtividade. “Temos notado um grande impacto do uso de tecnologias nas áreas de maiores produtividades. Nessa última safra, destacou-se o uso de sistemas de irrigação automatizados, uso de telemetria, estações meteorológicas, monitoramento de campo, tecnologia de aplicação localizada, e outras ferramentas da agricultura de precisão para a melhorar a tomada de decisão e a eficiência agrícola da lavoura. Tudo isso faz muita diferença em um ano de problemas climáticos e de alto custo de produção, pois permite fazer as operações no momento certo e a aplicação de insumos na quantidade certa, que contribuem sobremaneira para minimizar as perdas de produtividade”, pontua Veranice.

    “Para esse ano com previsão de déficit hídrico, é fundamental fazer um bom planejamento da safra, começando pela data de semeadura. Fazer um bom manejo da irrigação nos intervalos de seca, fazer o monitoramento de pragas, uso de produtos que contribuem para o metabolismo da planta e fazer um bom planejamento das operações durante todo o ciclo serão mais uma vez um grande diferencial.  É importante o produtor se ater a fazer um bom uso das tecnologias disponíveis para depois evoluir para o uso de novas tecnologias”, acrescenta a coordenadora técnica.

    Análise de dados – Veranice observa que o produtor deve se atentar a análise de dados, durante toda a safra. “A fazenda é uma empresa, que além dos problemas comuns em qualquer empresa, ainda há os fatores incontroláveis inerentes ao clima ou potencializados por ele, por exemplo pragas e doenças. Nesse sentido, é importante o produtor entender antes e durante a safra os fatores que têm contribuído para possíveis perdas de produtividades, com o objetivo de reduzi-los ou contorná-los”, orienta Veranice.

    “A análise de dados permite justamente identificar onde está o problema, por exemplo: fazer adubação sem a análise de solo leva a uma possível superdosagem que além de aumentar os custos, pode reduzir a produtividade; saber onde se concentram as doenças do solo, manchas de acidez ou baixa fertilidade permite o controle/tratamento localizado e evita perdas específicas naquele local. A análise de dados deve ser constante, antes do planejamento da safra e durante ela. Fazer análise foliar, monitoramento de pragas, doenças, presença e estádio de desenvolvimento de plantas daninhas são fundamentais para a tomada de decisão sobre onde, o que, e o momento de aplicação”, complementa.

    Inscrições do Desafio –  As inscrições do 15º Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja já estão abertas. Para se inscrever, o sojicultor precisa acessar o site www.cesbrasil.org.br, seguir corretamente todas as instruções e preencher informações referentes à safra 22/23. O valor é de R$150,00 para inscrições não-patrocinadas e 100% gratuitas para inscrições que indicarem algum dos patrocinadores do CESB.

    Após conclusão do Desafio CESB, todos os participantes receberão um laudo/relatório das áreas auditadas, contendo georreferenciamento da área auditada, descritivo do campo de produção, informações técnicas de manejo, registro fotográfico e informações adicionais (caso exista…), além de um certificado de participação, com sua classificação no Desafio CESB de Máxima Produtividade da Soja.

    As inscrições do 15º Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja vão até dia 31 de janeiro de 2023. Em função das regras impostas pela LGPD, os participantes deverão renovar seus cadastros com o CESB. A renovação do cadastro contribuirá para o melhor controle em relação aos envios dos laudos técnicos e certificados emitidos pelo CESB e para uma maior segurança da informação, tanto dos próprios participantes, quanto do CESB.

    Além do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, o CESB realiza diversas ações em prol do fortalecimento da sojicultura nacional. Entre as ações, destaque para o curso de pós-graduação EAD MTA Soja do Centro Universitário Integrado Campo Mourão, realizado em parceria com o CESB e com a Elevagro, com o intuito de promover conhecimento técnico de altíssimo nível, apresentando dados e estudos de produtividade obtidos pelo CESB, por meio de rigorosos protocolos e elevado nível de transparência.

    Com professores largamente experientes, o curso tem uma grade curricular que propicia ampla gama de conhecimentos teóricos e práticos sobre toda a cadeia produtiva da soja. É ideal para que produtores novatos ou experientes mantenham-se atualizados das inovações no mercado e estejam mais preparados para os desafios do setor, aplicando as melhores práticas em suas produções.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Fetag-RS: montanha russa do preço do leite preocupa

    A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul – Fetag-RS traz a preocupação em relação à instabilidade do preço do leite praticado no mercado.

    custo de produção da cadeia leiteira continua elevado, impactando diretamente na rentabilidade do produtor. Ao passo que na última semana, é evidenciada a baixa do produto nas prateleiras dos supermercados e a notícia de baixa do preço pago ao produtor.

    Este fenômeno gera profunda preocupação à Fetag-RS, visto que as famílias continuam produzindo em suas propriedades com valores elevados dos insumos, sementes, óleo diesel, defensivos e entregando um produto que têm tendência a não ser comercializado ao mesmo patamar financeiro dos últimos meses.

    Da mesma forma é observado que empresas brasileiras importaram 130% a mais de leite no mês de agosto de 2022 comparado ao mesmo mês em 2021. Estes elementos representam um enorme prejuízo econômico aos agricultores.

    Outros fatores estão vinculados a este cenário, a exemplo de que inúmeras famílias não foram beneficiadas com o Decreto 11.029 que concedeu desconto nos financiamentos agrícolas de custeio pecuário e investimento no montante de 35% para os atingidos pela estiagem. Fator climático que causou danos irreversíveis a agricultura e pecuária famílias em suas diversas cadeias produtivas, em especial da leiteira.

    Vale ressaltar que a montanha russa do preço do leite nas prateleiras dos supermercados se reflete imediatamente na compra do produto dos agricultores pelas empresas e cooperativas, permitindo um mercado volátil e sem balização para a comercialização. Esta situação é incompreensível pela Fetag-RS, pois o valor pago ao produtor não pode ser condicionado ao valor de venda. É fundamental que os governos olhem a produção de leite com mais atenção, identificando todos os elos da cadeia, oportunizando políticas públicas para os produtores, mas também para os consumidores terem poder de compra.

    A Fetag-RS e seus Sindicatos orientam as famílias produtoras de leite que não façam investimentos pesados neste momento, que busquem a orientação necessárias nos Sindicatos dos seus municípios para que a tomada de decisão seja norteada pelo real cenário do mercado.

    Fonte: https://www.milkpoint.com.br/

  • BNDES avalia concessão ambiental com pagamento para conservação

    A ideia é utilizar o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e o mercado de créditos de carbono para tornar a preservação uma atividade lucrativa

    Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) irá realizar estudos para avaliar a viabilidade de um novo modelo de concessão ambiental baseado na remuneração para conservação e recuperação de florestas públicas.

    A ideia é utilizar o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e o mercado de créditos de carbono para tornar a preservação uma atividade lucrativa, levando investimentos aos territórios e garantindo alternativa de renda para quem protege o meio ambiente na Amazônia e em outros biomas.

    Para a realização dos estudos, a instituição financeira assinou nesta terça-feira (13) um contrato com o Consórcio PSA e Créditos de Carbono, liderado pela Tauil e Chequer Sociedade de Advogados e composto pela empresa Biofílica Ambipar Environmental Investments. O consórcio foi selecionado em um processo público que contou com quatro participantes.

    Segundo o BNDES, as concessões ambientais existentes costumam se basear na exploração turística ou no manejo sustentável de produtos florestais.

    Os estudos irão avaliar um modelo diferente, que deverá apresentar soluções técnicas e jurídicas levando em conta o arcabouço legal existente no Brasil.

    “Ele está alinhado à missão ambiental do planejamento estratégico do BNDES, que consiste em apoiar o desenvolvimento dos mercados de carbono e pagamentos de serviços ambientais”, informa a instituição.

    Com cada vez mais visibilidade na pauta ambiental internacional, o PSA é um mecanismo que vem sendo usado em diversos países para remunerar empreendedores, produtores rurais, agricultores familiares, assentados, comunidades tradicionais e povos indígenas pelos serviços de conservação que beneficiam toda a sociedade, que vão desde a preservação de florestas nativas até a restauração de áreas degradadas. Na prática, trata-se de um incentivo para as boas práticas no campo, contribuindo também para o combate ao desmatamento ilegal.

    Existem diversos arranjos de PSA no mundo, que podem envolver captação de recursos financeiros do setor privado, de organismos públicos nacionais e internacionais ou do terceiro setor. Os pagamentos também podem se dar de diferentes formas, não necessariamente através de transferência monetária direta.

    Uma possibilidade é a remuneração com créditos de carbono.

    São certificados concedidos a pessoas, empresas ou instituições responsáveis por ações que contribuem para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa.

    Eles podem ser vendidos, por exemplo, para empresas que não conseguem cumprir as metas fixadas nos tratados internacionais para redução das suas emissões.

    O mercado de carbono é considerado fundamental para o sucesso do Acordo de Paris, negociado no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU) para frear as ameaças decorrentes das alterações climáticas. O Brasil se comprometeu a restaurar 12 milhões de hectares de áreas degradadas e florestas até 2030.

    Primeira etapa

    Segundo o BNDES, a contratação dos estudos é a primeira etapa para a estruturação de futuros projetos de concessão de ativos ambientais e se insere no âmbito de um Acordo de Cooperação Técnica firmado em abril deste ano com o Ministério do Meio Ambiente, por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

    O prazo para conclusão dos trabalhos do consórcio é dezembro deste ano, com a apresentação dos resultados prevista para o início de 2023.

    “Caso os estudos preliminares indiquem a viabilidade do modelo, poderão ser estruturados projetos de concessão para proteção, conservação e restauração de florestas públicas federais, contribuindo para a redução do desmatamento, a promoção de desenvolvimento local sustentável e o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Brasil nas Convenções do Clima”, acrescenta o BNDES.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Soja: Abiove eleva projeção e safra atual deve chegar a 126,9 mi de t

    Na análise específica para o mês de julho, constatou-se um aumento de 5% no processamento do produto

    Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) atualizou as estatísticas do complexo soja no Brasil até julho de 2022. Os dados mais recentes da amostra, que representa cerca de 85% do esmagamento da soja no país, indicam aumento de 6,2% no processamento do grão, além de uma elevação de 4,4% nas compras líquidas pela indústria nos sete primeiros meses de 2022 comparativamente ao mesmo período de 2021.

    Na análise específica para o mês de julho, constatou-se um aumento de 5% no processamento de soja, relativamente a julho do ciclo anterior.

    Exportações

    De janeiro a agosto deste ano, as exportações da soja em grão alcançaram 66,6 milhões de toneladas, queda de 8,3% em referência ao mesmo período de 2021. Já as exportações dos produtos derivados da soja apresentaram elevação. No caso do farelo, o crescimento foi de 21,7%, anotando 14,1 milhões de toneladas comercializadas neste ano.

    Já para o óleo de soja, o incremento foi de 62,7%, chegando a 1,7 milhão de toneladas exportadas, volume bem superior às 1 milhão de toneladas registradas entre janeiro e agosto do ano passado. Com todos esses volumes de exportação somados, obteve-se até agora uma receita de US$ 48,8 bilhões.

    Projeções para a safra de soja

    As projeções anuais para o complexo em 2022 sofreram algumas alterações em relação à última divulgação da entidade, com os seguintes três destaques:

    1. Aumento da produção de 126,6 para 126,9 milhões de toneladas de soja, e no processamento do grão de 48,6 para 48,9 milhões de toneladas, impactando positivamente a produção de óleo e de farelo;
    2. Aumento das exportações de soja em grão e farelo para 77,0 e 18,7 milhões de toneladas, respectivamente, ante 76,8 e 18,6 milhões de toneladas;
    3. Redução do consumo interno de óleo, de 7,9 para 7,8 milhões de toneladas.

    Por fim, a receita esperada com exportações do complexo soja em 2022 foi mantida em cerca de US$ 58 bilhões.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Peixes nos bebedouros das vacas são uma alternativa para manter a água limpa?

    Cascudo, acará, lambari, dourado, entre outros. Não é incomum de encontrar em algumas regiões esses peixes sendo criados dentro do bebedouro das vacas. A intenção seria de aumentar o intervalo entre as lavagens do bebedouro, fazendo com que o peixe coma o lodo e algas que acumulam na parede, o concentrado que as vacas trazem na boca e caem na água, parasitas e demais tipos de matéria orgânica que venha a acumular com o tempo.

    A ideia parece ser bem-intencionada, mas existem muitos problemas e desafios que essa prática pode acarretar.

    De fato, os peixes consomem parte da matéria orgânica que acumula no bebedouro, porém da mesma forma que consomem, também vão defecar nessa água, e a contagem de coliformes fecais pode aumentar e ser constantemente consumida pelas vacas.

    A limpeza passa a ser dificultada pela presença do peixe, e muitas vezes o intervalo entre uma boa limpeza e outra acaba ficando muito longo. Um desafio que se observa é quando por exemplo uma vaca defeca dentro do bebedouro, e é preciso esvaziar para realizar a limpeza, não se encontra onde colocar o peixe enquanto se esgota a água, e a limpeza muitas vezes acaba sendo postergada ou não acontece.

    Outro problema é a aparência e cheiro da água alterado, muitas vacas passam a beber o mínimo de água para suas necessidades, mas o consumo geralmente reduz por conta das propriedades da água com o peixe, reduzindo também o consumo de matéria seca, e, consequentemente, a produção das vacas.

    Muitas vezes, os peixes acabam morrendo no bebedouro, por conta da falta de filtragem da água e acúmulo de compostos tóxicos, assim como o próprio cloro do tratamento da água e problemas na oxigenação da água. Principalmente quando o bebedouro fica em piquetes distantes, a morte dos peixes acaba sendo percebida dias depois, o que pode implicar no consumo da vaca com água contaminada com a carcaça desses animais mortos, gerando problemas sérios de risco de contaminações e intoxicações, como Clostridium e toxinas geradas na decomposição.

    limpeza do bebedouro ideal deve ser realizada diariamente ou ao menos 4 vezes na semana, e uma limpeza mais profunda semanalmente. Esfregando bem as paredes internas do bebedouro, fundo e removendo acúmulos de matéria orgânica. De forma que a água fique sempre com bom nível de transparência, sem odores desagradáveis. Dessa forma a água fornecida aos animais será sempre limpa e o consumo não será limitado. Quando a vaca não bebe toda a água que gostaria, o consumo não atingirá o seu máximo, e se sabe da forte relação do consumo de matéria seca e produção de leite.

    Assim, para não limitar a produção, não se pode limitar o consumo de água.

    peixe na agua de vacas

    Uma vaca consegue consumir aproximadamente 20 litros de água por minuto.

    Informações importantes sobre ingestão de água das vacas:

    • Vacas consomem até 4L de água para cada litro de leite produzido, os quais 90% vêm da água de bebida e o restante dos alimentos;
    • Temperatura e umidade aumentam dramaticamente o consumo de água. Acima de 22ºC e alta umidade, uma vaca pode aumentar sua exigência em 1,2 a 2 vezes seu consumo de água comparado a neutralidade de temperatura;
    • A vaca consome de 50 a 60% da água imediatamente após a ordenha, um bebedouro linear nos corredores de retorno é indicados.
    • Vacas passam aproximadamente 6 horas por dia comendo, mas apenas 20 minutos bebendo água. Garanta um bom fluxo de água para quando uma vaca procurar o bebedouro não estar vazio ou com pouca vazão. Para teste, retira a água do bebedouro cheio com um balde de 10 litros, o bebedouro deve retornar ao nível cheio em 40 segundos;
    • Caso necessário procure apoio técnico para enviar amostras da água a um laboratório e conhecer mais sobre as características da água de sua propriedade.

    Fonte: https://www.milkpoint.com.br/

  • Fonte solar fotovoltaica ultrapassa 19 gigawatts instalados no Brasil

    Com essa marca, a energia solar fotovoltaica já responde por 9,6% da matriz elétrica do Brasil

    O Brasil alcançou 19 gigawatts (GW) de potência instalada em empreendimentos solares fotovoltaicos, somando usinas de grande porte e sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, aponta levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

    Com essa marca, a Energia Solar Fotovoltaica já responde por 9,6% da matriz elétrica do País.

    De janeiro ao início de setembro deste ano, a capacidade instalada solar cresceu 46,1%, passando de 13 GW para 19 GW, destacou a entidade, que também salientou que nos últimos três meses o ritmo de expansão tem sido de 1 GW por mês, o que colocou a fonte na terceira posição da matriz brasileira.

    Um impulso significativo desse crescimento vem do segmento de geração própria – também conhecido como geração distribuída (GD) -, na medida em que se aproxima o prazo para o início de vigência de novas regras para o setor, com a cobrança gradual de custos de distribuição, a partir de 2023.

    Essa mudança deve deixar o prazo de retorno dos projetos mais longo.

    Os sistemas que forem instalados até a primeira semana de janeiro do ano que vem, bem como aqueles com solicitação de acesso junto à distribuidora até esta data, ficarão isentos dessa cobrança até 2045.

    Atualmente a fonte registra 12,9 GW de potência instalada em sistemas de GD fotovoltaica espalhados em todo País. Para construir essa capacidade, foram necessários cerca de R$ 70,5 bilhões em investimentos, acumulados desde 2012, informou a Absolar. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 98% de todas as conexões de geração distribuída no País.

    Já em usinas de grande porte o Brasil registra mais de 6,1 GW de potência instalada solar, que consumiram cerca de R$ 29,2 bilhões em novos investimentos.

    Em nota, a Absolar salientou que a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 99,7 bilhões em novos investimentos, propiciando a geração de 570,1 mil empregos e R$ 27 bilhões em arrecadação aos cofres públicos desde 2012. Além disso, a energia solar evitou a emissão de 27,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Projeções apontam safra recorde de trigo

    Negociações envolvendo o trigo da nova temporada (2022/23) ainda estão em ritmo lento, mas vêm aumentando gradualmente, à medida que o cereal colhido é disponibilizado no spot nacional

    Segundo pesquisadores do Cepea, as negociações envolvendo o trigo da nova temporada (2022/23) ainda estão em ritmo lento, mas vêm aumentando gradualmente, à medida que o cereal colhido é disponibilizado no spot nacional.

    Conforme dados do boletim informativo do Cepea, quanto aos preços, a estimativa de uma safra recorde no Brasil tem mantido os valores em queda. De acordo com a Conab, 9,36 milhões de toneladas de trigo devem ser colhidas, alta de 22% em comparação à safra anterior (2021/22). Isso é resultado do aumento de 10,6% na área com a cultura, somando 3,03 milhões de hectares. A produtividade deve ser 10,3% maior que a de 2021/22, indo para 3,091 toneladas/hectare.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Luta contra pragas: Algoritmo conta bater de asas de insetos

    Esse sensor é considerado revolucionário

    Buscando lutar contra as pragas e inspirados por uma tecnologia de espionagem da Guerra Fria, a FarmSense, fundada por professores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, desenvolveu o FlightSensor. Ele é baseado em inteligência artificial, machine learning e análise em tempo real para fazer o monitoramento de insetos.

    Esse sensor é considerado revolucionário porque consegue, inclusive, identificar o bater de asas típico de cada espécie de insetos. A novidade é resistente a intempéries climáticas e possui baterias para durar cerca de um ano. Ela funciona de modo com que os insetos são atraídos para uma mescla de substâncias químicas e, a partir disso, a tecnologia reconhece que inseto é aquele e transmite as informações para um sistema de nuvem em tempo real.

    A seguir um verdadeiro serviço de GPS entra em ação, já que os dados são analisados e o produtor saberá qual inseto está presente em que parte da lavoura, com um mapa que é gerado na sequência da análise. De acordo com a empresa responsável pelo desenvolvimento, essa tecnologia economiza tempo e recursos financeiros, já que diminui a necessidade no uso de pesticidas e mesmo assim aumenta o rendimento das colheitas.

    A FarmSense anunciou o lançamento oficial do dispositivo em junho do ano passado, sendo que até o final de 2022, mil unidades serão distribuídas no estado da Califórnia. Segundo eles, esse movimento é um reflexo do interesse da cadeia de alimentos na produção sustentável e alternativa contra pragas nas lavouras.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Culturas de inverno apresentam bom potencial produtivo

    Se o clima continuar ajudando, safra de trigo deve apresentar produção recorde no Estado

    Se o clima colaborar até o final do mês, a safra de inverno do Rio Grande do Sul deve se consolidar positivamente para os produtores. A avaliação é do presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires. O dirigente lembra também que o mês de outubro será decisivo para a cultura do trigo, que vem em uma expectativa de recorde de produção.

    Conforme o presidente da FecoAgro/RS, a cultura atingiu a maior área em anos. “A safra teve a maior área desde 1980 e agora temos um bom potencial produtivo. E com esse bom potencial produtivo temos chance de, se tudo correr bem, ter a maior colheita da história, é isso que o momento está nos sinalizando”, afirma, lembrando que o período de colheita começa no próximo mês em regiões mais quentes do Estado como São Borja, São Luiz Gonzaga e Santa Rosa e que estas apresentam um excelente potencial produtivo.

    Na cultura da Canola, Pires também ressalta que as primeiras lavouras apresentam um bom potencial produtivo. “Nas regiões mais quentes a cultura da Canola esse ano ocupou uma área expressiva no Rio Grande do Sul e já começam a ser dessecadas. A região das Missões já colheu as primeiras cargas, apresentando um bom potencial produtivo. Tem alguns lugares pontuais onde a geada fez estragos, mas a cultura está remetendo o produtor a uma renda razoável, uma renda boa, e vem como uma excelente opção”, destaca.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Reserva de segurança da soja no mundo está baixa. La Niña pode intensificar problema, diz especialista

    Especialista em commodities também analisa olhar do mercado quanto à oferta e demanda por milho

    O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório de oferta e demanda de grãos nesta segunda-feira (12). De acordo com o sócio-diretor da Agrinvest Commodities, Marcos Araújo, o destaque foi para o milho e para a soja.

    Houve uma redução de produtividade do cereal de três sacas por hectare nas lavouras dos Estados Unidos. Assim, a produção do grão no país norte-americano caiu 10,5 milhões de toneladas.

    “No entanto, outros cereais usados para ração animal, como o trigo e o arroz, não tiveram uma queda tão acentuada. Por isso, neste momento, o milho em Chicago está com uma alta de apenas quatro centavos de dólar por bushel”, destaca.

    Por outro lado, a soja apresentou uma alta expressiva de, praticamente, 50 centavos de dólar por bushel.

    Olhar do mercado

    Segundo Araújo, o mercado estava apreensivo quanto aos cereais em nível global pela quebra de safra do milho na Europa e clima adverso na Ásia, principalmente a China.

    “Por surpresa, o USDA trouxe um aumento de três milhões de toneladas na estimativa de produção de milho na China e trouxe uma redução na produção de arroz, ou seja, o clima seco afetou a lavoura de milho e não a de arroz, na visão do USDA, coisa que a gente não concorda”, salienta.

    Soja

    A respeito da soja, o sócio-diretor da Agrinvest destaca que houve redução na estimativa de produtividade norte-americana em 1,6 sacas por hectare e a produção foi diminuída em 4,160 milhões de toneladas.

    “O importante é que os estoques finais para a temporada que vem ficaram em apenas 5,440 milhões de toneladas, um estoque baixo de apenas 4,5%. Portanto, qualquer ameaça climática que houver na América do Sul, com a expectativa de terceiro La Niña, a demanda internacional por soja, falando de China, migraria para os Estados Unidos e enxugariam ainda mais os estoques, com os preços se comportando em alta”, considera.

    Desta forma, Araújo salienta que a reserva de segurança de soja no mundo está muito baixa.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/