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  • Brasil consome 70% do milho produzido, diz diretor-técnico da Abramilho

    Políticas públicas e compras antecipadas são alternativas de garantia do cereal para criadores e usinas de etanol

    Com uma produção total de milho estimada em 125,8 milhões de toneladas na safra 2022/23, o Brasil deve consumir 70% e exportar 30%. Na avaliação da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), o país necessita de uma equalização na distribuição do cereal.

    O diretor-técnico da Abramilho, Daniel Rosa, entrevistado desta quinta-feira (12) do programa Direto ao Ponto, afirma que o Brasil é um país superavitário quanto ao milho, conseguindo tanto atender a sua demanda interna quanto a externa.

    Ele salienta que as cerca de duas milhões de toneladas de milho importadas da Argentina e do Paraguai é “pouco perto de uma produção perto de 126 milhões de toneladas”.

    De acordo com o diretor-técnico da Abramilho, o que falta são ajustes serem realizados quanto a distribuição do cereal no mercado interno, como é o caso de um estoque público para pequenos granjeiros e a prática da aquisição antecipada por parte dos grandes produtores e integrados da indústria.

    “Para o produtor [de milho] é muito bom ele plantar já sabendo para quem ele vai vender e quanto vai receber. Não pode ser igual ao produtor de leite que depois que vender é que vai descobrir por quanto”.

    Outro ponto considerado importante para o equilíbrio da distribuição interna do milho é quanto a infraestrutura, em especial a ligada ao escoamento, principalmente para as regiões sul e nordeste, grandes consumidoras, a um preço acessível.

    Cigarrinha do milho ainda preocupa

    Uma das preocupações para a safra 2022/23 de milho, além do clima e preços, é quanto a cigarrinha do milho, que de acordo com Daniel Rosa, segue pressionando o setor.

    “Na safra passada 11 estados tiveram a presença da cigarrinha. Esse ano o Rio Grande do Sul começou a ter uma presença forte já no início da primeira safra. Goiás também. Mas, os produtores estão ficando mais conscientes. Estão fazendo o controle mais cedo”, diz o diretor-técnico da Abramilho.

    Apesar da conscientização dos produtores, Daniel Rosa reforça a necessidade de monitoramento constante.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • IBGE estima safra recorde de grãos em 2023

    A estimativa final para a safra de 2022 totalizou 263,2 milhões de toneladas, sendo 3,9% maior que a obtida em 2021

    O terceiro prognóstico do Instituto Brasileiro e Geografia (IBGE) para a safra 2023 mostra que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 296,2 milhões de toneladas, um recorde da série histórica, com alta de 12,6% (ou 33,1 milhões de toneladas) ante 2022. As informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) e foram divulgadas na manhã desta quinta-feira (12).

    Essa alta na produção deve-se ao crescimento na soja (24,1% ou 28.835.920 toneladas), no milho 1ª safra (16,2% ou 4.126.973 toneladas), no milho 2ª safra (2,5% ou 2.132.992 toneladas), no algodão herbáceo em caroço (1,3% ou 53.907 toneladas), no sorgo (5,3% ou 150.261 toneladas) e no feijão 1ª safra (3,7% ou 40.302 toneladas).

    A estimativa final para a safra de 2022 totalizou 263,2 milhões de toneladas, sendo 3,9% maior que a obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas). Ante à previsão anterior, houve alta de 501.137 toneladas (0,2%). Arroz, milho e soja responderam por 91,4% da produção e 87,0% da área colhida.

    Para a soja, a estimativa de produção de 2022 foi de 119,5 milhões de toneladas; para o milho, de 110,2 milhões de toneladas (25,4 milhões de toneladas na 1 safra e 84,7 milhões de toneladas na 2); para o arroz, de 10,7 milhões de toneladas; para o trigo, de 10,0 milhões de toneladas; e, para o algodão (em caroço), de 6,7 milhões de toneladas.

    Grãos em 2022: altas em boa parte do Brasil, informa o IBGE

    A estimativa para 2022 teve altas anuais em quatro regiões: Centro-Oeste (12,2%), Sudeste (13,4%), Norte (10,0%) e Nordeste (10,4%) e negativa para a Sul (-14,5%). Quanto à variação mensal, houve aumento na região Sul (0,8%); estabilidade no Sudeste (0,0%), Nordeste (0,0%) e Centro-Oeste (0,0%), e declínio no Norte (-0,2%).

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Consultoria revisa safra de soja e de milho para baixo

    Falta e irregularidades das chuvas na Região Sul do país motivou a diminuição das estimativas. Ainda assim, safra brasileira deve ser recorde

    A AgResource Brasil revisou as estimativas de produção de soja e milho para a safra 2022/23. As novas projeções vêm em linha com a melhor mensuração das expectativas de rendimentos da oleaginosa e da primeira e segunda safra de milho devido as interferências climáticas até o momento.

    Para a soja, a estimativa de produção foi reduzida praticamente pela falta e irregularidades das chuvas na Região Sul do país, que trouxe queda na produtividade de estados como o Rio Grande do Sul e Paraná. Com isso, a produção nacional foi indicada em 152,96 milhões de toneladas, redução de 0,39%.

    A produção brasileira da atual safra de soja deve adicionar 27,5 milhões de toneladas a mais em relação ao produzido na safra passada. A AgResource Brasil adiciona que o volume recorde a ser produzido no Brasil é mais do que o suficiente para compensar as perdas produtivas projetadas para a Argentina devido ao tempo seco no país.

    De acordo com a Bolsa de Cereais de lá, entre cenários moderado e pessimista, espera-se produção de no mínimo 35,5 milhões de toneladas de soja e 37,8 milhões de toneladas de milho, mas podendo ainda trabalhar com números acima de 40 milhões para ambas as culturas, caso as chuvas melhorem nos próximos dias.

    Queda mais acentuada para o milho

    No milho, a área da 1ª safra foi alterada em alguns estados, totalizando 4,42 milhões de hectares, redução de 1,53%. Foram realizados ajustes nas produtividades, principalmente para os estados do Sul do Brasil para primeira e segunda safra, também devido à falta de chuvas e atraso no plantio.

    Com isso a produção total nacional foi indicada em 125,01 milhões de toneladas, redução de 2,09% frente a última estimativa.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Fertilizantes: poder de compra do produtor melhora em dezembro

    O valor de dezembro dos fertilizantes foi o menor para o ano, tornando os adubos mais atrativos para os produtores rurais

    O poder de compra do produtor rural brasileiro em relação a fertilizantes aumentou em dezembro de 2022 na comparação com o mês anterior, refletindo o recuo de 6%, em média, do preço dos adubos no mês, segundo levantamento da Mosaic Fertilizantes.

    A companhia calcula a relação entre fertilizantes e commodities agrícolas por meio do Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF), que considera os preços dos adubos e das commodities em dólar.

    Em dezembro, o IPCF ficou em 1,03, ante 1,1 de novembro, números que mostram que os adubos estão mais acessíveis para os produtores.

    A Mosaic aponta que houve redução, especialmente, dos nitrogenados, enquanto as cotações dos fosfatados ficaram firmes com a retomada da demanda brasileira e estoques mais ajustados.

    “Assim, os produtores rurais têm uma relação de troca e uma rentabilidade positiva. Esse cenário se deve à combinação de uma ligeira redução nos preços dos fertilizantes, associado com a apreciação das commodities, na média de quase 1% na comparação com novembro, com recuperação de preços liderada pela cana-de-açúcar, de 2%”, explica a empresa.

    Do lado das commodities, a Mosaic apontou que a soja ficou praticamente estável em relação ao ano passado.

    “Com um aumento de 0,02% em um cenário de boas expectativas de demanda chinesa, ainda que o plantio na América do Sul venha apontando para uma safra muito boa e com bastante oferta de produto. O milho manteve uma leve alta de 0,3%”, apontou. .

    O valor de dezembro foi o menor para o ano, tornando os adubos mais atrativos para os produtores rurais, segundo os dados da Mosaic. Na comparação anual, o IPCF também recuou ante o 1,68 reportado em dezembro de 2021.

    Fertilizantes

    O IPCF é divulgado mensalmente pela Mosaic e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes (fosfato monoamônico, superfosfato simples, ureia e cloreto de potássio) e de commodities agrícolas.

    Conforme a empresa, o cálculo do IPCF considera as principais culturas brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão. O índice também é ponderado pela variação do câmbio no período analisado.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Soja: produção brasileira deve ultrapassar 153 milhões de toneladas

    Volume consta em levantamento divulgado nesta semana pela consultoria Agroconsult

    A Agroconsult projetou, nesta quarta-feira (11), produção de soja do Brasil em 2022/23 de 153,4 milhões de toneladas, aumento de 18,7% ante o ciclo anterior. O número foi divulgado na entrevista coletiva de lançamento da “20ª edição do Rally da Safra”. Esta é a primeira projeção oficial divulgada para a temporada, mas, em outubro, em evento da B3, a consultoria havia indicado potencial produtivo de 153,5 milhões de toneladas.

    A Agroconsult estima área plantada de 43,2 milhões de hectares com soja, 3,9% acima de 2021/22. A produtividade média, por ora, está projetada em 59,2 sacas por hectare.

    Mato Grosso, o principal estado produtor da oleaginosa no país, deve colher 60 sacas por hectare em 2022/23, ante 61,2 sacas/ha na temporada anterior. O Paraná, por sua vez, deve atingir rendimento de 61,5 sacas/ha, contra 38,2 sacas/ha um ano antes. Enquanto isso, o Rio Grande do Sul deve atingir 51,5 sacas/ha, superando os 27 sacas/ha da safra 21/22.

    RS preocupa na produtividade da soja

    O Rio Grande do Sul é a maior preocupação desta safra, segundo a equipe da Agroconsult. Isso porque o estado registrou atraso no plantio. Por isso, as lavouras gaúchas durante período mais seco em dezembro ainda não estavam em período crítico para potencial produtivo, como ocorreu no ciclo anterior. “Já temos perdas de produtividade, precisa de mais chuvas para consolidar 51,5 sacas/ha”, disse o coordenador-geral da expedição, André Debastiani.

    “É uma safra novamente sob influência do La Niña, com volume de chuvas mais baixo que o normal” — André Debastiani

    Segundo ele, a perspectiva é de uma safra boa “apesar dos desafios pela frente”, como a regularização das chuvas em janeiro e fevereiro. “É uma safra novamente sob influência do La Niña, com volume de chuvas mais baixo que o normal, a diferença (ante 2021/22) foi a distribuição um pouco mais uniforme”, afirma.

    Conforme Debastiani, o cenário melhor em 2022/23 em termos de distribuição das precipitações nas áreas produtoras “tem feito toda a diferença”.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Soja: USDA prevê safra do Brasil em 153 milhões de toneladas

    De acordo com o departamento norte-americano, área semeada deve avançar 43 milhões de hectares

    A produção de soja do Brasil deve atingir 153 milhões de toneladas no ano comercial 2022/23 (fevereiro de 2023 a janeiro de 2024), ante 126,60 milhões de toneladas no período anterior. As informações são do “Gain Report”, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A área semeada deve avançar de 40,9 milhões para 43 milhões de hectares.

    Segundo o adido divulgado pelo USDA nesta semana, a semeadura desta temporada começou com otimismo no Brasil, com a maior parte da soja sendo plantada no prazo ideal. No entanto, no sul do país, incluindo Rio Grande do Sul e Paraná, as chuvas serão necessárias em janeiro para aplacar o déficit hídrico.

    Exportação de soja pelo Brasil, segundo o USDA

    As exportações de soja deverão somar 97 milhões de toneladas na temporada 2022/23, ante 77 milhões de toneladas no ano comercial anterior, conforme a nova projeção do USDA. Além disso, o consumo doméstico foi previsto em 55,1 milhões de toneladas para 2022/23, ante 51,25 milhões de toneladas na temporada anterior.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Quebra de safra do milho no Sul pode passar de 50%

    Consultoria aponta que perdas da soja na região tende a ser de cerca de 30%

    A quebra na primeira safra de milho deve chegar a mais de 50% na região Sul do Brasil, conforme estimativas da consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio. Para a soja plantada na mesma região, a estimativa da empresa é de perdas de até 30% na produção.

    Consultor em agronegócio, Carlos Cogo detalhou, ao participar da edição desta quarta-feira (11) do telejornal ‘Mercado & Companhia’, que a situação das lavouras sulistas variam por área. Com a exibição de gráfico (foto abaixo), destacou que a projeção aponta para a quebra de 50% do milho no oeste do Paraná, no noroeste gaúcho e na Fronteira Oeste. Enquanto isso, as perdas tendem a ser de até 20% para a faixa central de Santa Catarina.

    Em relação à soja, o executivo da Cogo Inteligência em Agronegócio registrou que a situação nas lavouras espalhadas pelo Sul do país se mostram mais homogêneas. Isso porque, segundo mostrou para o público do Canal Rural (foto abaixo), a quebra deve ser de 20% a 30% em todas as faixas produtoras da região.

    Soja e milho: quebras nas safras da Argentina e do Paraguai

    Na entrevista ao Canal Rural, Carlos Cogo informou que dois vizinhos do Brasil, Paraguai e Argentina, devem sofrer com quebras de safra do milho e da soja. Nesse sentido, ele ressaltou o fato de as perdas brasileiras se limitam à região Sul. Enquanto isso, os impactos devem ser para todos os territórios argentino e paraguaio. Dessa forma, produtores brasileiros devem se preparar para ganhar ainda mais espaço no mercado internacional para a comercialização de ambas as commodities.

    “O Brasil terá a responsabilidade de ampliar a expansão de sua exportação de milho” — Carlos Cogo

    “O clima está favorável nas demais regiões do Brasil”, disse Cogo ao conversar com a jornalista e apresentadora Pryscilla Paiva. “Mercado favorável para a exportação de farelo e óleo de soja”, citou o consultor, antes de complementar: “O Brasil terá a responsabilidade de ampliar a expansão de sua exportação de milho.”

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Exportação de carne bovina cresce 26% em 2022, diz Abrafrigo

    O Brasil obteve uma receita de US$ 13,091 bilhões no ano passado e movimentou 2.344.736 toneladas de carne bovina

    As exportações totais de carne bovina em 2022 cresceram 42% na receita e 26% no volume e são as maiores da série histórica do produto no país.

    Aproveitando a boa maré do mercado mundial, principalmente do mercado chinês que representou mais da metade das vendas, tanto nos preços (60,9%) como nos volumes (53,3%), o Brasil obteve uma receita de US$ 13,091 bilhões no ano passado e movimentou 2.344.736 toneladas.

    Em 2021 a receita foi de US$ 9,237 bilhões e o volume de 1.867.574 toneladas.

    As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os  dados da Secex Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia.

    Em dezembro, segundo a Abrafrigo, as exportações totais proporcionaram uma receita de US$ 850,3 milhões, 17% de alta em relação aos US$ 726,8 milhões do mesmo mês de 2021.

    Foram movimentadas 186.084 toneladas contra 151.573 toneladas em dezembro de 2021.

    A China comprou, sozinha, 99.744 toneladas no último mês do ano.

    Exportação de carne bovina em 2023

    Segundo a Abrafrigo, esse quadro não deve se repetir em 2023, principalmente em relação aos preços obtidos no ano passado, porque nos últimos meses houve uma intensa renegociação dos valores com o mercado chinês, com o produto brasileiro apresentando quedas de mais de 10% nos valores médios, que se mantiveram elevados graças aos patamares das cotações do começo do ano passado.

    Depois da China, os Estados Unidos foi o maior comprador da carne bovina brasileira, proporcionando uma receita de US$ 904,1 milhões, com movimentação de 173.141 toneladas.

    No ano passado, a receita foi de US$ 801,7 milhões e a exportação de 117.805 toneladas, crescendo, respectivamente, 12,8% e 47%.

    No terceiro lugar ficou o Chile, mesmo com queda nas compras em relação a 2021: as exportações proporcionaram receita de US$ 360,1 milhões (- 29,2%) para uma movimentação de 71.858 toneladas (-27,5%).

    Já o Egito ocupou a quarta posição, com receitas de US$ 354,4 milhões (+62,1%) e movimentação de 99.994 (+69,7%) toneladas em 2022, contra US$ 219,8 milhões e 55.399 toneladas em
    2021.

    No total, em 2022, 110 países aumentaram suas aquisições da carne bovina brasileira enquanto que outros 57 reduziram.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • China pode reduzir farelo de soja na ração animal a partir de 2025

    Governo asiático quer diminuir a dependência do grão importado e crescer mais lentamente na produção de gado

    As importações de soja pela China, o maior comprador da oleaginosa no mundo, tendem a diminuir até 2030. A constatação vem de relatório do Rabobank. O banco atribui a possível baixa, principalmente, à tendência de redução do teor do farelo do grão nas fórmulas de ração animal.

    A prática é fruto de uma campanha do governo do país asiático que tem o objetivo de, justamente, reduzir a dependência de soja importada e investir em produção própria na tentativa de garantir a segurança alimentar de seus habitantes.

    Além disso, a tendência chinesa é de crescimento mais lento da produção de gado e de melhoria contínua nas práticas agrícolas. Assim, em um cenário de baixa inclusão de farelo de soja, a China precisará importar “apenas” 87 milhões de toneladas da commodity em 2025 e 84 milhões de toneladas em 2030.

    Em 2022, os chineses adquiriram cerca de 95 milhões de toneladas do grão. Com isso, o Rabobank afirma que se a taxa de crescimento de compra permanecer inalterada, estima-se que os asiáticos adquiram 98 milhões de toneladas em 2025 e 105 milhões em 2030.

    Baixo teor de soja na ração

    Em uma realidade com menos soja comprada pelo gigante oriental, uma utilização menor da capacidade de moagem deve forçar o fechamento de esmagadoras. Se houver inclusão de baixo teor do farelo da oleaginosasoja na alimentação animal, a relação cairá dos atuais 15,3% para 13,5% em 2025 e 12% em 2030.

    O relatório do Rabobank também lembra que a China tem a maior capacidade de moagem de soja do mundo, estimada em mais de 170 milhões de toneladas até o momento. Ainda assim, as taxas médias de utilização da capacidade instalada giram em torno de 55%, o que reflete a contínua pressão baixista sobre as margens.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Soja: USDA prevê safra do Brasil em 153 milhões de toneladas

    De acordo com o departamento norte-americano, área semeada deve avançar 43 milhões de hectares

    A produção de soja do Brasil deve atingir 153 milhões de toneladas no ano comercial 2022/23 (fevereiro de 2023 a janeiro de 2024), ante 126,60 milhões de toneladas no período anterior. As informações são do “Gain Report”, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A área semeada deve avançar de 40,9 milhões para 43 milhões de hectares.

    Segundo o adido divulgado pelo USDA nesta semana, a semeadura desta temporada começou com otimismo no Brasil, com a maior parte da soja sendo plantada no prazo ideal. No entanto, no sul do país, incluindo Rio Grande do Sul e Paraná, as chuvas serão necessárias em janeiro para aplacar o déficit hídrico.

    Exportação de soja pelo Brasil, segundo o USDA

    As exportações de soja deverão somar 97 milhões de toneladas na temporada 2022/23, ante 77 milhões de toneladas no ano comercial anterior, conforme a nova projeção do USDA. Além disso, o consumo doméstico foi previsto em 55,1 milhões de toneladas para 2022/23, ante 51,25 milhões de toneladas na temporada anterior.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/